quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

TRATAMENTO PÓS-RESSUSCITAÇÃO


15. Tratamento Pós-ressuscitação
Em caso de sucesso nas manobras de ressuscitação deve seguir um tratamento para restabelecer os sinais vitais da vítima as condições normais. Investigue as causas que levaram a parada para melhor tratá-la. O primeiro passo é garantir as VVAA e a ventilação adequada da vítima, de preferencia com oxigênio e ventilação positiva, pois a maioria das vítimas que retornam após RCP precisam de auxílio na respiração.

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Em caso de trauma os procedimentos para controle de hemorragias e imobilização da vítima vem na seqüência. Se o caso for clínico a vítima deve ser colocada na posição de recuperação conforme a seqüência. Evite a hipertermia (aquecimento) da vítima no ambiente pré-hospitalar tratando a febre de maneira intensiva após a ressuscitação.


16. Quando Interromper RCP?
A grande maioria dos procedimentos para ressuscitação não são bem-sucedidas e falham neste processo, principalmente quando o trauma é a causa. Muitos fatores influenciam a decisão de interromper a RCP. Acredita-se que se o coração persiste em FV, a RCP não deve ser interrompida e se o coração já está em mais de 20 minutos em assistolia, a RCP pode ser interrompida.

No SIATE, porém, a interrupção do RCP por irreversibilidade do quadro é de competência médica.

17. Quando Não Iniciar o RCP?
A equipe de socorrista não inicia a RCP se as seguintes situações estiverem presentes:
● Rigidez cadavérica;
● Decapitação;
● Decomposição
● Esmagamento do tórax;
● A execução do RCP pode colocar o socorrista sob risco.

18. RCP para Leigos
Os bombeiros socorristas são atualmente os maiores difusores de informações à população de procedimentos para o suporte básico de vida (SBV). Após uma avaliação sobre os métodos de ensino para leigos, a AHA decidiu diferenciar o ensino do RCP para leigos.

18.1. Sinais de Parada Cardiopulmonar
Leigos não conseguem identificar pulso e podem atrasar a aplicação da RCP por este motivo, por isso somente estes dois sinais devem ser verificados:
● Inconsciência sem resposta a estímulo;
● Ausência de movimentos respiratórios;


18.2. Delineação da Idade
A delineação da idade também difere, pois leigos normalmente não sabem identificar caracteres sexuais secundários:
● Adultos: a partir 8 (oito) anos de idade;
● Crianças: a partir de 1 (um) ano de idade até 8 (oito) anos de idade;
● Bebês ou lactentes: até 1 (um) ano de idade;
● Neonatos ou recém-nascidos: não há diferença de bebes para leigos;

18.3. Abertura de Vias Aéreas
Ensine apenas a inclinação da cabeça e elevação do mento para leigos. A tração da mandíbula realizada por leigos não é tão eficiente e dificilmente consegue-se evitar a movimentação da cabeça e pescoço com esta manobra.

18.4. Ventilação
Diferenças entre RCP para profissionais de saúde e socorristas leigos:
● Como os socorristas leigos não verificam o pulso, eles não devem aplicar a ventilação artificial sem compressões torácicas;
● Caso o leigo fique relutante em efetuar ventilações, este deve pelo menos efetuar compressões torácicas;

18.5. Compressão Torácica
Leigos tem dificuldade de guardar várias taxas, por isso uma única taxa de compressão-ventilação de 30:2 para todas as faixas etárias deve ser ensinada aos leigos.

18.6. Corrente da Sobrevivência para Leigos
A corrente da sobrevivência não é um método de ensino que deve ser aplicado no Brasil, pois não encontram-se muitos DEAs disponíveis em locais públicos. Aplique esta metodologia somente se houver DEA no local do ensino.

Prefira o método: ligue por primeiro, RCP desde logo para adultos,
Reconheça imediatamente a emergência, ligue para o serviço de emergência médica: 193 ou 192;




Verifique a respiração (Ver – Ouvir – Sentir), faça a abertura das vias aéreas e efetue duas ventilações;



Localize o centro do peito e posicione a mão sobre a linha mamilar;


● Comprima o peito por 30 vezes, comprima forte, comprima rápido e permita o retorno do tórax.











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